Desde que comecei o blog , eu to pensando que tenho que escrever um Post legal sobre música, afinal é isso que eu mais eu gosto, é disso que eu entendo, é isso que me move, como um combustível mesmo. Por isso acho impossível eu falar sobre música aqui, nesse primeiro Post sem ficar faltando muita coisa, muita gente que eu queria falar... por isso resolvi que vou falar por partes, e começar do início, hehe...
Eu aprendi a gostar de música, ainda criança, e o mais curioso é que não consigo encontrar de onde me esse gosto surgiu, diretamente, afinal, diferente de muitos músicos, compositores, cantores, eu não cresci numa casa “musicalmente” ativa, rsrs...
Com quatro anos, quando fiquei hospedado na casa da prima da minha mãe, eu me lembro que eles eram ouvintes assíduos de um programa de calouros na rádio local, e acho que essa é a lembrança mais antiga que tenho referente a música, e diga-se de passagem um pouco traumatizante eu presumo, pois me lembro que a música mais pedida na época era “Entre Tapas e Beijos” de Leandro e Leonardo, e não sei se por algum razão ligada a esse tempo ou não até hoje torço o nariz para quase tudo que é sertanejo, e para que eu não seja apedrejado, afinal, alguém do interior de Minas, o estado que certamente tem a maior concentração de duplas sertanejas por km² do Mundo, isso soa quase como um sacrilégio, eu deixo claro eu não, eu não tenho mais preconceito com sertanejo, até acho que dependendo do lugar e situação é um estilo legal, pra ouvir e cantar com a galera e tal, apesar de que no meu mp3, quase, ou nunca houve um cd do estilo, (com exceção única de Victor &; Léo, que eu acho muito bom, e ouvi muito quando surgiu, até me lembro que minha mãe quase entrou em choque quando chegou em casa e deu de ‘ouvido’ com o cd tocando e eu cantando junto, rsrs).
Depois disso, quando fui morar com meus avós e meu pai, ouvias-se rádio ocasionalmente, mas sempre no noticiário, programa esportivo ou religioso, num toca Discos e fitas que ficava e fica até empoeirado na estante, quase nunca usado, hoje, mas já muito surrado por mim, rsrs... Nesse tempo também tive o meu 1º contato com cantar, no coro da Igreja, que uma tia, que não me lembro bem se foi A Lúcia ou a Eni me indicou pra participar, pois eu precisava ocupar meu tempo, pra ver se ficava menos arteiro. Bendita tia...rs.
Daí em diante eu percebo que a música começou a falar comigo, cada vez mais alto, e hoje percebo que eu fui salvo pela música muitas vezes, em situações extremas da minha adolescência, ela foi meu escape, minha fuga, e colocando dessa forma soa quase como uma droga. E pensando bem, que bom, que a droga q eu fugi foi a música.... (Continua)