terça-feira, 25 de junho de 2013

Eu Voltei!!!!!!!!!!!!!!


Pra marcar meu retorno deixo com vcs a riquíssima interpretação de "O Portão" de RC pela Diva Marília Pêra

Ok... é verdade que tem muito tempo que não publico nada aqui.... então esse é como um recomeço...
Daquela época pra cá muita coisa mudou, muita água rolou debaixo da ponte, mas cá estou eu... 
com as novas postagens vou contando mais um pouco sobre as muitas novidades da minha vidinha... que como sempre ta corrida e cheia de afazeres... saudade de poder compartilhas minhas idéias ou falta de... rsrsrs... 




ME



Sem saber direito como começar, resolvi postar aqui um texto que eu escrevi ha um tempo atrás:
"Como posso ser um, se sou tantos? Como não me contradizer se sou totalmente mutável, movido pela vontade e emoção de cada instante?” 
       
Sou menino sonhador, que pensa, fala, canta, compõe, desenha, chora, ri, ganha, perde, esquece, cai e se levanta, aprende e desaprende, erra, se arrepende, cresce, mas que não deixa de ser um menino carente, que precisa de colo, de carinho, de atenção, de amor, que não quer só ser ouvido, quer ser entendido, compreendido, mesmo sendo incompreensível.
Sou um ser - humano, que teve que passar por grandes e pequenas dificuldades, para aprender a ser Humano, pra aprender a fazer o certo, mesmo sendo mais fácil e mais prazeroso fazer o que é errado, e me perdoar quando as minhas forças, não forem suficientes, e eu errar. E o que é errado, se tudo nessa vida é questão de pondo de vista? Se nossa personalidade e atitudes, sempre vão estar moldadas por um senso comum, por um folclore, por uma ou por várias culturas? e se que tudo é questionável? Pois ninguém é originalmente autêntico. Quase sempre somos apenas meros imitadores. Então, pra não enlouquecer, procuro o equilíbrio, entre fugir do rotulado, do estereótipo, do exagerado, e do ser demasiadamente, normal, insosso. Quase nunca o encontro. Mas não me torturo mais por isso, pois só quando eu me amei de verdade, e me aceitei do jeito que eu sou, eu pude me mostrar, sem aquela necessidade sofrida de agradar ao outro, muitas vezes degradando a mim próprio. Por ser questionador, quase nunca acho que está bom do jeito que está, Por ser inseguro, quase sempre tenho dificuldades em confiar. Por ser sincero, posso ser desagradável. Por ser carente, posso parecer oferecido. Por já ter errado tentando acertar, eu aprendi a aceitar alguns erros nos outros. Por já ter sido acusado, justa e injustamente, tenho tentado não julgar. Sendo humano, sou frágil, e forte, sábio e tolo, honesto e inescrupuloso, posso ser insensível a uma tragédia, e me comover por uma bobagem, posso me iludir, me frustrar, desistir de uma batalha, e até de uma guerra. Na verdade, todas as guerras começam porque duas pessoas pensam diferente, e não abrem mão da sua certeza. Só que ninguém convence ninguém de coisa alguma, a não ser a ele próprio, então se eu quiser, a guerra não começa. E essa sim é a verdadeira vitória. Por já ter vivido sozinho, e por me sentir sozinho, quase o tempo todo, mesmo cercado de gente, aprendi que posso viver só, mas de um tempo pra cá tenho pensado, que não dever ser bom envelhecer assim. Aprendi que eu preciso de alguém que me veja além das máscaras, e que não me abandone, por mais assustador que isso possa ser. Sou complexo, complexado, contraditório, intenso, exageradamente alegre ou triste, e o engraçado é que quase sempre meu estado de espírito independe do meio, é muito mais uma questão interna. Aprendi que tudo na vida é uma questão de escolhas, que elas me direcionam, e fazem quem eu sou, que escolher é o maior, senão o único poder que o homem tem. Aprendi que a vida é um eterno aprendizado, e que nessa escola, não há formatura, porque quanto mais eu sei, quanto mais eu encontrar respostas, muito mais eu vou me deparar com perguntas. E muito menos vou saber responder. Aprendi que ninguém tem um prazo de validade, então cada momento deve ser saboreado com prazer. Aprendi que o tempo resolve quase tudo. E que a liberdade não tem preço. Que fórmulas, são boas, mas quase nunca se aplicam tão exatamente na prática.
ENTÃO EU FAÇO DO MEU JEITO.